Ccaç3510
Cruzeiro ao
Mediterrâneo 2025 (18 a 28 de setembro)
A génese
Quando, após o almoço de domingo, 5 de maio 2024, o André
Fernandes, genro do Vicente, colocou a hipótese de se realizar um Cruzeiro ao
Mediterrâneo, poucos acreditaram na hipótese!
Mas como diz Rómulo de Carvalho “sempre que o homem (e a
mulher) sonha(m) o mundo pula e avança”.
A ideia foi imediatamente aplaudida e subscrita pela
Norberta Mendonça e pelo Miguel Abrantes.
Perante a vontade e a determinação da Norberta não havia
volta a dar: era fazer ou fazer!
O André, imediatamente se disponibilizou para organizar o
cruzeiro, apontando a sua realização para maio 2025.
Nascimento da bebé
Tudo se conjugava para aquela data. Porém, um evento mais
importante sobrepôs-se: o nascimento da 2ª filhota do André e da Joana.
Parabéns da 3510!!!
Adiamento para setembro
Perante isto, adiou-se a realização do cruzeiro para
setembro, que acabou por se concretizar entre 18 e 28 de 2025.
Ressurge o Miguel Abrantes
Como o André e a Joana ficaram com os movimentos
condicionados, o Miguel Abrantes voltou a vestir a “farda de trabalho” e
encarregou-se da concretização do evento. E, com maiores ou menores
dificuldades conseguimos o objetivo!...
Participantes
Laurentino + Filomena;
Fraga + Maria José + Carolina (neta);
Mendonça + Norberta;
Vicente + Teresa;
Trindade + Fernanda;
Couto + Nélia
Sá + Maria Sameiro;
Rocha + Filomena;
Gabriel + Helene;
Bráulio + Liliana;
Azevedo + Lurdes;
Abrantes + Ana.
Maioria açoreana
Treze dos vinte e cinco participantes são Açoreanos. Mais de
metade!
A neta Carolina
O Fraga veio acompanhado da mulher e da neta, Carolina.
Novos aderentes
Do grupo fizeram parte pela primeira vez, o Braúlio amigo do
Rocha e o José Gabriel, amigo do Abrantes. Também ele ex-combatente na Guiné.
Diário de bordo
Espetáculos e bar aberto
Durante a permanência no navio, pudemos desfrutar dos
diversos espetáculos com muita qualidade e de “bar aberto”.
Espiritismo
As sessões de espiritismo não se concretizaram, pois, a mesa
pé de galo não levitou. Era de mármore, muito pesada!...
Poesia
Os poemas de António Aleixo e outros poetas não foram
decorados, nem declamados, nem reclamados…
“Este livro que vos deixo ficou para outro momento”
Convívio
Além das excursões, fez-se um prolongado convívio que, no
fundo, era o principal objetivo da viagem.
E foi conseguido!!!...
O comandante
Como o comandante não se disponibilizou para as fotos da
praxe, o Miguel Abrantes, assumiu essa função. Houve sessão fotográfica na qual
participou a maioria dos colegas. Vide fotos.
Excursões:
Alicante – tuc tuc até ao castelo;
Mahon – mau tempo impediu transfer;
Olbia – passeio a pé;
Génova – visita à cidade, de autocarro;
Marselha – visita guiada. O frio encurtou a duração;
Málaga – visita guiada a Mijas;
Cádiz – visita em autocarro panorâmico.
A viagem
Pela primeira vez viajou-se por terra, mar e ar.
Tal como Vasco da Gama saiu de Lisboa rumo à Índia, por
ocidente, nós partimos de Lisboa rumo ao oriente, não pelo Cabo da Boa
Esperança, mas pelo Mediterrâneo, tentando atravessar o Canal do Suez, apesar
das escaramuças que ali ocorrem.
Génova, génese dos descobrimentos
Porém o nosso “combustível” só chegou a Itália (Génova),
pátria de marinheiros, um dos quais Manuel Pezagno, veio para Portugal, no
reinado de D.Dinis, para organizar a marinha Portuguesa e formar os marinheiros
que, mais tarde, se lançaram na epopeia dos descobrimentos.
O caminho
O nosso caminho incluiu várias paragens ao longo dos onze
dias, passando por quatro países, Portugal, Espanha, Itália e França.
Portos
Atracámos em seis dos sete portos previstos: Alicante em
Espanha; Mahon nas Baleares foi suprimido devido ao mau tempo; Olbia na
Sardenha; Génova na Itália; Marselha na França; Málaga e Cádiz em Espanha, onde
cada um efetuou as excursões que quis.
Substituição da viagem Cádiz / Lisboa
Também não foi possível
fazer a última etapa Cádiz / Lisboa, pois o furacão Gabrielle obrigou ao
encerramento do porto de Lisboa.
Autocarro
O percurso de Cádiz / Lisboa fez-se em autocarros que,
apesar de mais rápidos, não oferecem a comodidade do paquete.
O grupo
O nosso grupo, constituído, na sua maioria, por
septuagenários foi resistindo ao esforço que, dia a dia se tornou mais difícil,
pois a idade do “condor” não perdoa: com dor aqui…com dor ali….
O balanço
Obviamente, que haverão opiniões diversas, mas, parece que,
de acordo com as conversas travadas ao longo da viagem, a larga maioria estava
satisfeita com as condições dentro e fora do navio.
Nova visita aos Açores
Ficou apalavrada mais uma visita aos Açores, no próximo ano,
em data a definir.
Lisboa, 3 de outubro de 2025
P/ Comandante,
Miguel Abrantes